Num dia de Sol bem forteResolvi ir à praia para aliviar o calorPeguei toalha, guarda-sol, biquini,Óculos, chinelos e protetor.Fui feliz da vida pelo caminhoCom a linda praia a imaginarChegando lá, estava lotadaNão teve problema, fui para o mar.Na água tinha sacos de plástico,Coco vazio e até braço de bonecaSai com raiva e nojo, pensando:"Não fico mais nesta meleca!"Estiquei a toalha na areiaE um pouco tentei relaxarFoi então, que para meu desgosto,A "bela" música começou a tocar."Boladona, boladona""Cachorrona", coisa e talEra o que repetiam os versosNaquela melodia infernal"Ninguém mais respeita o outro?"Comecei a me irritarFui reclamar com o cornoPara aquela música não mais tocarDe nada adiantou a reclamaçãoApenas ganhei uns apelidos novos,Minha mãe foi muito lembradaE quase que me jogaram ovos.Fui para casa frustradaE muito triste com tais acontecimentosRelembrando quando eu e a praiaTínhamos ótimos momentos.Neste mundo de hoje em diaSão poucos que com a limpezaE com o próximo se preocupamFica tudo nesta tristeza.Seria bom um pouco de educaçãoConsciência, ordem e respeitoPara tudo fluir cada vez melhorJá a mudança no conceito!Não engolindo tal decepçãoUma providência tomei com garra"Se não aprendem por si mesmoVão todos aprender na marra!!"Peguei a coleção do meu paiRevólveres, bombas e dinamitesO exército finalmente foi útilPara a educação não há limites.Voltei correndo para a praiaE todos os utensílios utilizeiHouve quem tentou me jogar cadeirasMas não dei chance: bombardeei.Com a carniça espalhada pelo chãoFinalmente fez-se silêncio no localO mar ficou um pouco mais sujoMas na hora não fazia mal.Agora a praia está uma maravilhaHá tempos, ninguém mais lá voltaÉ o medo da serial killerQue matou todos com sua revoltaDementemente (mas maravilhosamente bem) improvesiado por:
Roberta Pio