Indignas marés
Esqueço a mente
Esqueço o corpo
Esqueço o dia
Esqueço o tempo
Desgarrado espantalho à alegria
Amanhecem como estúpidas comédias
Simultâneo ardor e frenesi rascante
Confesso não ser orgulho o que me cala
mas o patético rubor de meu semblante
Apesar do pai
Apesar do filho
Apesar de ti
Apesar da derrota
Convenço-me vitorioso a quem me ri
Pois se o crepúsculo de outrora me fascina
Deve o pretume da noite prontamente recuar
Não mais insetos ao sono me perseguem
Serenos raios novamente a clarear
Vale-me Deus
Valem-me os próximos
Vale-me a vida
Vale-me a Lei
Que em meu caminho há de forjar saída
Por onde caminham insensatos ignorantes
Réus e juízes tropeçam e se agridem
A luxúria como árvore, cresce sem direção
E cegamente, ramifica-se para a escuridão
Esqueço a mente
Esqueço o corpo
Esqueço o dia
Esqueço o passado
Transporto o futuro em poesia
-- Fernando Reule
(Não tão improvisado assim...)
Esqueço o corpo
Esqueço o dia
Esqueço o tempo
Desgarrado espantalho à alegria
Amanhecem como estúpidas comédias
Simultâneo ardor e frenesi rascante
Confesso não ser orgulho o que me cala
mas o patético rubor de meu semblante
Apesar do pai
Apesar do filho
Apesar de ti
Apesar da derrota
Convenço-me vitorioso a quem me ri
Pois se o crepúsculo de outrora me fascina
Deve o pretume da noite prontamente recuar
Não mais insetos ao sono me perseguem
Serenos raios novamente a clarear
Vale-me Deus
Valem-me os próximos
Vale-me a vida
Vale-me a Lei
Que em meu caminho há de forjar saída
Por onde caminham insensatos ignorantes
Réus e juízes tropeçam e se agridem
A luxúria como árvore, cresce sem direção
E cegamente, ramifica-se para a escuridão
Esqueço a mente
Esqueço o corpo
Esqueço o dia
Esqueço o passado
Transporto o futuro em poesia
-- Fernando Reule
(Não tão improvisado assim...)
4 Comentários:
registrando um comanterio ja feito...
Vaidade, tudo acaba pela vaidade
Alguns a conhecem por orgulho
Deteriora o que antes era amizade
Onde era base sólida, só resta agora entulho
Distorce valores, corrói o caráter
Cega e alimenta quem a carrega
Varre para de baixo do tapete o que de fato é verdade
Pelas próprias mãos, para o fundo de si mesmo, o vaidoso se leva
Afasta quem por algum motivo ainda insiste
Laços de afeto, sangue, amizade...
Nada disso resiste, nada disso existe
Nada detém a maldita vaidade
Na solidão tudo o que se escondeu aparece
E como um tapa, na cara arde
Mas é um castigo que o vaidoso merece
Pois o orgulho também é um sentimento covarde
ah ! fui eu que mandei !
Lindo. Nada de cretino ;)
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial